Fidel e a hipocrisia da Europa


Quando Fidel fala das duas uma: ou é para se atirar aos EUA ou à Europa. Desta vez o antigo líder cubano diz que despreza a «enorme hipocrisia» da decisão da União Europeia de suspender as sanções diplomáticas à ilha.
As críticas reflectidas num artigo divulgado ontem pelo Governo de Cuba mostram bem a forma como a sucessão de Castro está de pedra e cal.
Mesmo com as reformas ocorridas no país desde a subida ao poder do irmão de Fidel, Raul, e com quem a UE acredita ser possível estabelecer um diálogo político, dificilmente o jogo diplomático do triângulo UE-Cuba-EUA terá um volte-face.
Fidel e Raul representam duas faces da mesma moeda e Fidel influenciará até ao último dia de vida a política externa cubana, sempre agarrado à ideologia marxista-leninista, que morreu há décadas na enterrada URSS.

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