As promessas de Sócrates para 2009


Na tradicional mensagem de Natal ao País, o Primeiro-Ministro dirigiu-se aos portugueses em tom ameno e não muito optimista. Também sobre ele paira a nuvem da crise económica. José Sócrates referiu-se ao próximo ano como «difícil e exigente», garantindo que o Governo usará todos os recursos ao seu alcance para auxiliar empresas, trabalhadores e famílias em 2009.
«Pela minha parte, e pela parte do Governo, quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional neste momento particularmente difícil. E defender o interesse nacional é usar todos os recursos ao nosso alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades, e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego», disse. Cairão de novo as promessas de Sócrates em saco roto, como na campanha para as legislativas, em 2005? A História demonstra-nos que de, juras, está o Inferno cheio.

Comentários

JN disse…
Há meia dúzia de dias garantia publicamente que em 2009 as famílias portuguesas iam ver aumentado o seu poder de compra. Os factos, porém, obrigaram ao recuo em tamanho optimismo e impuseram a «refeitura» do discurso. Mesmo assim, o PM não foi capaz de deixar de reivindicar para si os louros da descida das taxas de juro e a consequente diminuição das prestacções das rendas. Como se Portugal fosse determinante para as decisões de Bruxelas. Não tem emenda este Sócrates...
Anónimo disse…
E que tal (o do post em cima) este menino começar a escrever editoriais. Até doi tanta precisão na análise.
Ana Clara disse…
A crítica destrutiva é mesmo o que a sociedade está sempre pronta a fazer. Criticar é fácil, já elogiar é das tarefas mais complicadas que existe.

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