A OCDE que tudo tira


Depois de Bruxelas é a OCDE que vem sugerir como deve ser aplicada a política económica-fiscal do País. A Organização recomenda o aumento de impostos, corte nas deduções fiscais e congelamento de salários. No relatório publicado esta segunda-feira, e apresentado pelo secretário-geral da organização, em Lisboa, as sugestões recaem sobre o IVA, IMI e IMT. Mais a OCDE sugere uma redução no apoio aos desempregados e ainda um corte nas deduções e benefícios fiscais. Venha tudo isso, e nada de cortes do lado da despesa. Quando ficarmos despidos, aí se verá.

P.S. - A encomenda do Governo de José Sócrates à OCDE - de vir apoiar um futuro aumento de impostos - é lastimável. Ilustra bem a desorientação deste Executivo, em desespero. Insisto: cortes na despesa nem uma palavra. Já nem comento a crítica do secretário-geral da OCDE, também ela encomendada, ao maior líder da oposição sobre a necessidade de consensos parlamentares quanto ao OE/2011.

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