Acordar fantasmas, é preciso!


Chama-se GAC - Grupo de Acção Cultural. Nasceu no período revolucionário em Portugal, após o 25 de Abril de 1974. Politicamente? Comunistas de extrema-esquerda.Assumidos. O seu maior sucesso foi o disco «Pois Canté», de 1976, que fez história no seu tempo e influenciou musicalmente muita gente que veio depois, para a via da música tradicional feita em meio urbano. Trinta anos depois, as letras conservam toda a dureza do período revolucionário, que foi um libertar de energias depois de quase 50 anos de ditadura. Ofereceram-me, há dias o livro da génese GAC, e os quatro CD's que mostram o melhor que se fizeram. No ano em que se comemoram os 30 anos que passam sobre a morte de Adriano Correia de Oliveira e os 25 anos sobre a morte de Zeca Afonso, o GAC merece a homenagem. Para muitos, tenho a certeza que é novidade. E vivemos tempos em que é preciso acordar fantasmas de carácter, de moralidade e de princípios.

Comentários

Pedro disse…
Caramba... isto é mau.
Ana Clara disse…
Gostos não se discutem... acho eu. ;-)
Pedro disse…
Não é gosto; é que isto é mesmo mau :)
Anónimo disse…
A estética não é uma questão de gosto. E esta canção de jorna dos GAC nada tem de má. Achar o contrário é apenas falta de educação musical, conhecimento da tradição popular e entendimento históricos das formas de expressão no tempo em que se integram.Acresce que, como diz a Ana Clara, embora ela não acredite nisso realmente, que esta clareza volta a fazer falta.
Pedro disse…
Não é estética; nem gosto, outra vez; nem até falta de educação musical, de desconhecimento da tradição popular, ou do meu pouco entendimento histórico das formas de expressão no tempo em que se integram.

E só que a canção é mesmo muito má.

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