Fundações - um cancro tratado tardiamente.

Há muito que o problema das fundações em Portugal se tornou um cancro para o Estado. Desde os anos 90 que os apoios - directos e indirectos - a estas instituições se revelaram «apetitosos» para muitos. Finalmente - e tristemente também - foi preciso um resgate financeiro para os responsáveis políticos começarem - ainda que a «conta gotas» - a resolver o problema. A «batata quente» está agora nas mãos do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, o homem escolhido por Pedro Passos Coelho para avaliar quais as fundações que merecem continuar a receber apoios do Estado. Desde fundações privadas, de solidariedade social e de cooperação para o desenvolvimento, ao todo, são 400 as fundações que irão ser passadas a pente fino. Esperamos que, no final da triagem, restem as melhores, as que realmente contribuem publicamente para um serviço eficaz. Marques Guedes não terá tarefa fácil, ainda assim, espera-se que o Estado, através do actual Governo, faça o trabalho que se lhe exige. Só gostávamos de saber por que razão se demorou tanto tempo a proceder à limpeza...

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