Por um Jornalismo que é nosso.


Os jornalistas aí estão. Cansados. Fartos. Revoltados mas nunca resignados. Cidadãos de um país perdido e de um mundo à deriva. Para isto acontecer, é preciso bater no fundo do respeito por um trabalho fundamental para uma sociedade democrática. E se na última década os problemas pioraram, os abusos se intensificaram e os silêncios dolorosos ficaram dentro das quatro paredes de cada um, o que actualmente se está a passar ultrapassa tudo aquilo que seria imaginável. Sabemos que a imprensa vive uma crise há largos anos. Sabemos que o futuro dos jornais é incerto. Sabemos que não há lugar para todos. Mas estas são as questões permanentes que todos nós, jornalistas, diariamente, de forma mais ou menos intensa, nos debatemos. Por isso, as acções em curso fazem sentido porque a dignidade tem limites para ser desrespeitada. Esperam-se dias de angústia. Mas também de combate contra a revolta. Para que nunca nos resignemos. Por um Jornalismo português decente, respeitável  e digno.

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