Estado social. Assim se mata um povo.



É triste ver como Pedro Passos Coelho e Gaspar e Companhia não conseguem definir o corte de quatro mil milhões de euros no Estado. Como bom aluno que é, o Governo português pediu ajuda à senhora Lagarde. Eis a ajuda, hoje divulgada pelo Negócios, e que consta em 80 páginas do relatório que, o Executivo tem em sua posse desde Dezembro:
1 - Cortes no subsídio do desemprego, que «continua demasiado longo e elevado»;
2 - Dispensa de 50 mil professores, que permitiria poupar até 710 milhões de euros;
3 - Subida nas taxas moderadoras na saúde e diminuição destes serviços;
4 - Cortes nos sistemas de pensões de militares e polícias, considerados «demasiado generosos»;
5 - Aumento das propinas no Ensino Superior;
6 - Despedimento de excendentários da Função Pública ao fim de dois anos;
7 - Mudança «urgente» nas tabelas salariais da Função Pública;
8 - Cortes nos salários e nas pensões;
9 - Subida da idade da reforma;
10 - Delegação de competências de ensino aos privados.
É para isto que caminha o país. É para um poço sem cidadãos que nos estão a caminhar. Uma espécie de câmaras de gás psicológicas onde a dor é mais lenta que a morte rápida e eficaz de outros extermínios da História.  Até quando o paciente povo português aguentará é que não sabemos.

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