Hoje a «juventude de merda» veio à tona.


A juventude que contesta, luta e se esforça com respeito pelo outro, neste difícil momento que todos passamos, merece-me respeito. Mas aqueles jovens, «de merda», [porque não têm outro nome] que hoje exibiram um coelho morto pendurado numa corda na Faculdade de Direito de Lisboa, em jeito de cartão-de-visita ao Primeiro-Ministro, deviam ter vergonha na cara. Há limites para o protesto, para a revolta e para a luta. Eu já fui jovem. Os meus pais «comeram o pão que o diabo amassou» para me darem um curso. Um curso que fiz sabendo que queria lutar pelo que mais queria fazer na vida: ser jornalista. Nunca tive apoios de ninguém, nem do Estado nem dos papás, e, nesse tempo, em que não havia crise «oficialmente» instalada, tive dificuldades maiores que muitos destes meninos e meninas. Posso dizê-lo com certezas absolutas. Mete-me nojo a acção que hoje aconteceu num dos maiores palcos da academia portuguesa, o mesmo centro de saber que forma homens e mulheres que são o futuro deste país. Merda de gente, merda de juventude esta que substitui a inteligência pela burrice e falta de princípios totais. Cambada. 

Nota: O Platonismo pede desculpa pela linguagem, mas há actos que me provocam uma ira incontrolável. 

Comentários

Anónimo disse…
vá lá que não lhe espetaram um tufo de relva no cú, senão nem sei o que dirias!
:)
Ana Clara disse…
Pelo menos era bem mais agradável à vista e sempre era mais confortável para o nosso Primeiro....

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