«Até amanhã, camaradas».


Esperava por ele. Primeiro porque sou uma consumidora excessiva da obra de Cunhal. Depois porque Joaquim Leitão também me pode surpreender. «Até Amanhã, Camaradas», baseado no romance homónimo de Álvaro Cunhal (assinado como Manuel Tiago), a partir de amanhã, nos cinemas, traz para a tela a  vida do PCP nas décadas de 50 e 60, da clandestinidade, das lutas populares da resistência ao regime fascista. Imperativo marcar presença, ou não fosse Cunhal, na minha opinião, uma das principais figuras políticas do século XX português. Um Homem que se ultrapassa a si, que vai muito para além da ideologia e do comunismo. Simplesmente um Homem de carácter e princípios que, para ele, sempre foram irrevogáveis. Ao contrário de outros produtos que por cá andam, que nem aos pés lhe hão-de um dia chegar.

Comentários

Mensagens populares