Fazes-me falta.
O que não nos destrói, fortalece-nos. A vida é
uma provação diária. Não cedo. Não vacilo. Não tombo. Mas, tu, Carlos,
fazes-me uma falta do caraças! Seguro-me ao teu sorriso eternamente
encantador. Mas também à reprovação, ao conselho, ao grito endereçado a
uma rebelde sonhadora que não desiste. E que insiste, teimosamente,
mesmo na desilusão anti-colectiva à portuguesa. Sabes que não me
desviarei do caminho, ainda que para isso fique nua de tudo, e invocando
até à morte os meus princípios, a minha ética, o meu «eu» inalterável.
Não te preocupes, o ALA ajuda-me na missão. Ainda assim, fazes-me falta,
caraças. Muita falta. Porque ninguém te substitui. Ninguém foi e é como
tu. És o marco. A referência. E é duro, muito duro, ter de viver sem ti
na minha vida. *ac@vida*
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