Entre Pessoa, Vasco Santana e tantos outros, amanheceu platónica a manhã de temporal.



























Fotos: Ana Clara

Há muito que queria admirar a estação de metro do aeroporto de Lisboa.  Foi hoje o tão esperado dia, assim logo às sete da manhã, e antes de uma entrevista em pleno aeroporto. É, sem dúvida, uma injecção de energia, logo a uma segunda-feira, apreciar figuras marcantes do Portugal do século XX, da autoria do cartoonista António, do Expresso. Confesso que gostei imenso da Amália e do António Silva. E Amadeo de Sousa-Cardozo e Fernando Pessoa ficam maravilhosos lado a lado. Maria João Pires também está linda. Só o meu ALA foi a maior decepção, acho que é dos poucos que ficou aquém da realidade, e não tão bem conseguido (ainda que eu saiba que é difícil retratar a veia de mau feitio, que é mais fogo de vista que outra coisa). Seja como for, está radiante a estação de metro, num ponto de partidas e chegadas para o Mundo, contando pedaços da nossa história das artes, das letras, da cultura, do teatro e da música, e tantas mais, fazendo deste lugar um verdadeiro palco de sonhos de um país por cumprir. Ficam algumas imagens (não pude fazer todas), mas cada uma sentida e retratada à moda do Platonismo. 

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