O destino no Dia Mundial da Poesia.
Quis o destino que no Dia Mundial da Poesia eu
passasse a manhã no Eléctrico 25, pelas ruas íngremes da Lisboa antiga,
rumo a uma reportagem também ela ancestral com marcas contemporâneas.
Tal como dizia Álvaro de Campos, «é um cansaço de mundos para apanhar um
eléctrico...esta espécie de alma...»... Uma alma que um século depois
se sente, do mesmo modo que sentiu Pessoa, nos alvores de 1900, no palco
da capital portuguesa. São cheiros, cores, sons, gente, sorrisos que
nos enchem, que nos fazem seguir o rumo...mesmo que não saibamos qual a
meta.
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