Carta aberta a ti, Luís, eterno «criador» de sonhos.



Luís Osório
4 de Junho. 18h30. Anfiteatro Cardeal Medeiros, Universidade Católica, Lisboa. É o dia maior para alguém muito importante na minha vida, sobretudo quando, se vê nascer cinco anos depois, mais um menino. Luís Osório lança «Jorge Jardim Gonçalves – o poder do silêncio», que estará à venda a partir de segunda-feira, 2 de Junho, com a chancela da D. Quixote. Como diz o Luís «talvez possa acontecer o extraordinário acontecimento de estarem presentes (à excepção de Cavaco Silva), todos os ex-Presidentes da República. Ramalho Eanes estará sem qualquer dúvida pois é dele a autoria do prefácio». Decerto que acontecerá, Luís, porque tu mereces. Eu, lá estarei, cheia de tudo, de sonhos, de orgulho, de sorrisos mil, para partilhar, no meu silêncio, e entre os olhares que são só nossos, esse momento. Quem te conhece, sabe bem a força que tens, a esperança que desfilas, e eu, tenho a sorte, de te ter na minha vida, hoje como amigo, no passado, como companheiro de redacção, e sob a tua liderança. Sem ti, não seria a jornalista em que me tornei (e que vivos permanecem em mim os debates políticos, por vezes acesos, que tivemos, e que tanto me ensinaram) nem a pessoa que sou. Foste o primeiro director a quem disse, cá de baixo, dos meus 22 imberbes anos, que não, não concordava, por «isto, aquilo e aqueloutro». E tu, olhavas-me, com aquela forma de observar só tua, e decerto pensavas: «que pêlo na venta tem esta miúda». Sim, tinha, restando hoje talvez um pouco desse tempo em que o Jornalismo era para mim o sonho de uma vida, sem cores cinzentas nem desilusões. Em suma, serve esta divagação, que pouco interessará aos leitores platónicos, para dizer, que este, não, não é um texto de amizade, porque essa é inquestionável, este é um texto simplesmente de agradecimento. Por tudo e por nada. Mas simplesmente por a Vida nos ter dado a possibilidade de nos cruzarmos e de continuares a ser o eterno «criador» de sonhos em mim, mantendo viva a chama da esperança, às vezes perdida. Talvez seja por isso, quem sabe, que ambos tentamos diariamente compreender as dúvidas e os confrontos que, felizmente, havemos sempre de ter enquanto homens e mulheres de persistência dura. Até já*

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