Rui, simplesmente Rui.


Ao final da noite, de uma semana terrível, de dias intensos, como são o desta vida dedicada à escrita, recebo a notícia que me deixa em choque. Um autêntico murro no estômago. Morreu Rui Tovar. Morreu o meu amigo e camarada Rui Tovar. Eu sabia que o coração dele já tinha dado sinais mas nada fazia prever este desfecho. Conheci o Rui em 2001 quando era ainda um projecto de aspirante a Jornalista. Aluna, uma jovem, quase adolescente, na Faculdade, coube-me a mim a tarefa de organizar um evento de Comunicação que integrava um painel dedicado ao Jornalismo Desportivo. O Rui era um dos ilustres convidados. Desde esse dia o Rui tornou-se um camarada exemplar, mas acima de tudo, um amigo. Foi muito maltratado nos últimos anos da sua carreira, sobretudo pela casa a que pertencia – a RTP. Era exemplar. Era um Homem bom e íntegro. E era, como poucos, a memória do desporto, com ênfase no futebol. Estou desolada. Inconsolável até. Tal como o Carlos (Pinto Coelho), vejo partir mais um. Dos bons. Dos que me marcaram, indelevelmente, a vida. Até já Rui! E dá um beijo meu ao Carlos. 

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