Grass. Fica o vazio de perder o bom rebelde.



O que mais me aproximou sempre de Günter Grass (que faleceu esta segunda-feira) foi a dor que o Nobel da Literatura me mostrou sobre a II Guerra Mundial. Talvez porque eu seja uma terrível apaixonada por este tempo que a História nunca devia ter inscrito.  Do que li da sua obra (nunca esquecerei ‘O Tambor de Lata’) e ficam-me as memórias difíceis de um século XX de guerras que só ele tinha o talento de mostrar. Grass costumava dizer que «a dor é a principal força que me faz trabalhar e criar». Sem dúvida um dos melhores conselhos que nos deixou, além daquele modo de estar tão peculiar que o aproximava de um cidadão comum, cheio de medos e esperanças, de desejos e rebeldia. No fundo, alguém como cada um de nós.


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