Ainda há país.

 
O suplício acabou. O Presidente finalmente falou. Tal como fizemos por aqui desde o início da pré-campanha das legislativas de 4 de outubro, haverá texto, depois de maturada a decisão comunicada, na crónica de segunda-feira. Uma coisa é certa: corremos sérios riscos de daqui a dez dias passarmos a ter um Governo de gestão, que se prolongará dolorosamente até maio de 2016. Nenhuma das soluções à disposição de Cavaco, para mim, era razoável. Qualquer uma delas seria legítima e constitucional. Seja como for, foram ditas coisas demasiadamente graves. E preciso de tempo para refletir sobre elas. Longe dos extremismos que tenho ouvido e lido na imprensa e no espaço público. E ainda há país. Haverá sempre. Disso ninguém me convencerá do contrário. Cada vez mais esmoreço porque, nos últimos anos, à esquerda e à direita, na sociedade civil, sinto que desfalece e se desvanece a força coletiva que tanto precisávamos. Siga.

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