Presidenciais. Rio e uma candidatura em stand by (mais 5 anos).





Ao contrário da esquerda, que se apresenta até ao momento às presidenciais com várias escolhas (Edgar Silva, Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém), a direita esperou. Com Marcelo na corrida e antecipando-se a outros que ponderavam uma eventual candidatura, é agora o único que avança no espaço do centro-direita (sabendo nós que também tem margem para ir à esquerda). Rio, já aqui o tínhamos dito, muito dificilmente avançaria depois de Marcelo dizer que sim, que quer ser Presidente. Ao contrário do que o antigo edil diz hoje no artigo do Jornal de Notícias, não, não é porque ele não seja «garante de estabilidade e sobriedade políticas», mas sim porque sabe que, com Marcelo, as hipóteses de obter um resultado satisfatório era muito reduzidas. Além disso, Rio, ao contrário de Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa não tem pejo em criticar as lideranças da direita (incluindo a do seu próprio partido), ao mesmo tempo que não empata nem constrange essas mesmas lideranças no que ao apoio a um candidato a Belém diz respeito. Goste-se ou não da figura, esta é uma atitude racional de um político que sabe que a vir para o combate agora seria, como ele próprio diz, «divisionista». O grande erro de Rui Rio foi não ter-se antecipado a Marcelo. Tinha pouca margem é certo, já que sempre o disse que só o faria depois das legislativas. Veremos se algum dia irá a jogo.  


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