Um país dividido ao meio.


O mapa do país que resultou destas eleições revela as vontades de um país. A norte, laranja. A sul, rosa e vermelho. Um sociólogo e um politólogo terão aqui manancial para estudos. Mas não é preciso muito para perceber o quer quer a sociedade portuguesa, a norte e a sul. Uma linha divisória perfeita. E o retrato, para quem conhece as raízes sociais portuguesas é fácil de perceber. Uma classe empresarial (onde ainda assenta grande parte da indústria resiliente) a norte e uma massa de trabalhadores a sul. Uma analogia perfeita com a consequência seguida: o impasse que ainda continuamos a viver. Quando haverá Governo? Ninguém sabe. Como será constituído? Também não. Esperemos porque, afinal, nós, o alvo desse trabalho árduo da classe política, somos os últimos a esperar.

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