Só houve um suicídio: o de Passos


O amadorismo na comunicação política não tem emenda em Portugal. O assunto do dia desta segunda-feira foi a gaffe, tremenda, do líder da oposição, que meteu os pés pelas mãos logo pela manhã e acabou o dia a emendar a outra mão, a do Diabo. Pedro Passos Coelho, experiente na comunicação política não podia ter ido tão longe. O suicídio é algo muito grave para se avançar com certezas pouco sólidas. Mais ainda sobre um tema tão sensível como é Pedrogao Grande. Se Passos há muito está na travessia do deserto, recuou ao ponto de partida, que é como que diz, tem dois desertos para caminhar. Morrerá politicamente pelo caminho. Porque o único suicídio existente foi o que o líder laranja fez ontem. Que os espinhos lhe piquem pouco. A dor, essa, será prolongada.

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