Angola: a estabilização que impera



António Costa está de visita a Angola. É a primeira oficial, desde 2011, de um primeiro-ministro português. 

E a mesma acontece num momento crítico para as empresas portuguesas que estão no país, a quem o Estado angolano deve 500 milhões de euros, e cujo impacto tem sido extremamente danoso para a sustentabilidade dos empresários nacionais. 

A grave crise económica e social em que caiu Angola, arrastou consigo todo o tecido do país. E muito caco há a juntar no futuro. 

Seja como for, a visita de António Costa é não só importante do ponto de vista da estabilização das relações diplomáticas com o regime de Luanda, mas é-o também pelo grito de ajuda que estes portugueses precisam neste momento.

Que o “El Dourado” de outros tempos acabou, disso ninguém tem dúvidas. Mas ainda há muita corrupção para erradicar e muita política social para, de uma vez por todas, implementar. Se o novo presidente, João Lourenço, será capaz? Não o sabemos. 

Sabemos apenas que já deu alguns sinais de querer ser diferente do regime de José Eduardo dos Santos. Pelo menos, queremos acreditar que uma nova intenção de ajudar o país estará aí. 

A sociedade angolana precisa e há muito que o espera. 

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