Consumir ou não consumir: uma questão de bom senso



Esta sexta-feira é dia de Black Friday, iniciativa que começou nos Estados Unidos e que incita a compras frenéticas – e animalescas nalguns casos, na minha opinião – suportadas por alegadas baixas «imbatíveis» de preços.

Por cá, a sociedade portuguesa tem, de ano para ano, aceite as infinitas ofertas comerciais que são lançadas em modo intensivo.

Inclusivamente passou de um dia para semanas inteiras. Respeito aqueles que gostam da ideia, que fazem grandes negócios/compras por estes dias. 

Por outro lado, tenho algum ceticismo quanto à ideia: primeiro porque duvido de algumas destas «promoções», em segundo, porque não sou claramente uma consumista assumida, e em terceiro lugar porque o que vejo todos os anos é um comportamento cada vez mais de moda e de «carneirada» como às vezes se diz na gíria.

Aos que amanhã lá estarão na luta pelas compras, que se divirtam, se realmente gostam e acreditam no conceito. 

Mas, também é bom lembrar que esta sexta-feira, 23 de novembro, também se celebra o Dia Sem Compras, iniciativa de Ted Dave, natural de Vancouver (Canadá), e que se assume como um movimento criado para protestar precisamente contra a sociedade de consumo.

Entre a importância das atividades económicas das marcas – que tanto contribuem para os PIB’s nacionais – e o lado do consumismo exagerado, onde às vezes compramos o que não necessitamos, o bom senso há-de estar algures no meio. Como sempre.

Acima de tudo, é fundamental (re)pensar a forma como, enquanto sociedade, consumimos.

O resto, bem, o resto será em liberdade individual. Boa Black Friday e Anti-Black Friday a todos!

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