Bom senso, precisa-se!


Tem sido a última polémica que opõe Estado e Igreja: a educação sexual nas escolas. Tudo devido ao projecto de lei do PS, em debate no Parlamento, e que propõe a distribuição de preservativos nas escolas. Igreja Católica e comunidade muçulmana já se mostraram contra. Só que a maioria socialista não desarma e insiste na ideia, propondo agora que essa distribuição seja feita exclusivamente por profissionais de saúde. Curiosamente, ficam de fora os colégios católicos que não vão ser obrigados a disponibilizar meios contraceptivos. A pergunta que colocamos é só uma: não chegou já a hora de a Igreja, que se diz moderna e adequada aos novos tempos, pôr de lado as questões de princípio e pensar, por uma vez que seja, na saúde pública? Porque é disso mesmo que se trata: de saúde pública. É por estas e por outras que os cristãos católicos estão cada vez mais afastados da instituição religiosa em que se inserem. O resto, a fé, a crença, a veneração pelo Deus católico, esses, permanecerão intactos e imunes em cada um dos fiéis. Bom senso. É tudo o que se pede a uma Igreja caduca na mentalidade e orgulhosa nos princípios.

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