O país está no fundo, mas não nos tornem burros!
Lembro-me de há uns tempos ter ficado em choque com um movimento que as televisões deram voz sobre a marca «Ice Tea». «Mudasti» era o slogan, cuja «palavra», defendiam os iluminados, deveria entrar na Língua portuguesa. Passando essa falta de inteligência e sentido de cultura, agora deparo-me com mais umas asneiras que outros bem aventurados senhores da sabedoria deste país tiveram a triste ideia de ter. «Twittar», «politólogo» ou «flexisegurança» são algumas das novas palavras, além do 6000 termos de origem africana, brasileira e asiática que integram a nova edição do Grande Dicionário da Língua Portuguesa, publicado pela Porto Editora. Quanto às duas últimas, mesmo não gostando, admito que as suas formações linguísticas são aceitáveis. Agora, «twittar»? Não vale a pena comentar, pois não? Apetece perguntar se a seguir virá «facebookar», «hifar» ou passarmos a ter aquela nova linguagem juvenil de abreviaturas da língua em que decifrar uma palavra é tarefa impossível.
Comentários