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Comentários
A divulgação desta notícia assim a seco é desrespeitadora daqueles que sofrem, dos médicos que passam os atestados e de todas as mães.
Se alguém colocasse em causa a honra profissinal dos srs. jornalistas caia o carmo e a trindade, mas nos médicos pode-se bater à vontade porque são uns privilegiados e dá jeito apontar inimigos para acalmar o povo descontente.
Esta noticia serve para preparar o povo para que lhes tirem o direito de estarem doentes e de terem filhos. Deve ser isso o estilo dos novos contratos de trabalho de Passos coelho: estas doente? Já para a rua! Estas gravida? Já para a rua.
Nao sou funcionaria publica mas sei que é graças aos funcionarios publicos e as suas lutas que o pessoal do privado consegue tambem obter alguns direitos.
Para quem é que convem dividir os trabalhadores? Quem é que vai ganhar com as classes trabalhadoras a lutarem entre si?
Não conhecia o caso de Vagos e lamento muito isso mas não tem nada a ver com absentismo e também não se pode tomar uma parte pelo todo para justificar que todos os funcionários públicos são de um«laxismo gritante».
Talvez a Ana só conheça o ambiente dos ministérios e dos seus assessores políticos ou de algumas repartições chefiadas por boys incompetentes.
Mas se é tão bom ser funcionario publico, se lá se ganha bem e não se faz nada, bem podia concorrer por exemplo para a GNR onde há imensa falta de pessoal. Ou para coveira de um cemitério, porque ninguém quer ir abrir valas de 3 metros com uma pá e juntar ossos. Ou ir para lixeira, para ir pendurada atrás do carro do lixo, toda a noite, à chuva e ao frio, a despejar caixotes. São todos uns ricaços que não fazem nada. E depois ainda tem a pouca vergonha de não quererem ir trabalhar quando estão doentes, preferindo meter uma baixa.
Devia ser como na América não acha? Basta a palavra do patrão e o empregado é despedido sem justa causa naquele mesmo minuto.
Agora, há alguns comentários interessantes da Dª Ana Paula que eu gostava também de comentar. O primeiro diz respeito aos jornalistas; é que os jornalistas são uma classe com os mesmos defeitos das restantes. São corporativistas e quando se sentem atacados defendem-se uns aos outros, com uma diferença: há sempre vozes dissonantes que não têm um corporativismo unanimista. Além disso, o único aspecto, que me lembre, onde o corporativismo jornalístico se manifesta decorre quando alguém publica uma notícia e se discute se deveria ou não ter sido publicada, o famoso "direito de expressão". Já as restantes corporações apenas se preocupam com os temas económicos e dos respectivos direitos adquiridos.
O segundo comentário serve apenas para realçar a seguinte expressão: "Para quem é que convem dividir os trabalhadores? Quem é que vai ganhar com as classes trabalhadoras a lutarem entre si?"
Em primeiro lugar, este comunismo requentado não tem expressão nos dias de hoje. Ninguém quer "dividir as classes trabalhadoras". Aliás, quem o está a fazer é a senhora ao afirmar que existem classes e, existindo, está a divisão feita. Quanto ao "lutarem entre si", é outro absurdo porque as classes não lutam umas contra as outras, os médicos não lutam contra as polícias e estas não lutam contra os jornalistas... Quando há tricas, essas respeitam habitualmente a lutas de poder dentro de cada classe.
Voltando ao tema da função pública, o que se pretende não é dividir os trabalhadores, sabe? É dividir os trabalhadores dos restantes, dos que não trabalham e são subsidiados para fingir que trabalham. E isso, observei-o eu pessoalmente nos mais variados ministérios, institutos e serviços públicos ao longo de dez anos: por cada trabalhador competente há um outro que não faz nada.
Um último reparo: ganhar muito ou pouco não tem necessariamente a ver com o valor que se leva para casa no final do mês, mas com o trabalho, com a responsabilidade que se tem e com a participação que se tem no atingimento dos objectivos da organização onde se trabalha. Se alguém ganhar o salário mínimo e não fizer nada, está a ganhar muito.