António Costa: refém das suas escolhas



É um dos políticos mais preparados da democracia. Tem experiência como poucos. É inteligente. Com boas e más decisões em todos os seus tempos. Como advogado, como Secretário de Estado, como Ministro e Primeiro-ministro. Sou a última das suas defensoras. Discordei e discordo de muitas das suas decisões políticas. Mas, neste dia, em que encerra um ciclo, não posso deixar de lhe fazer este elogio público: António Costa é um dos últimos exemplos de político da velha  guarda. Não ponho em causa a sua integridade, porque sempre tentou ser um homem íntegro. Como político e secretário-geral do PS tomou péssimas decisões. Deu poder a gente medíocre. Rodeou-se de alguns que só queriam ser Boys. Mas, uma coisa é certa, António Costa haverá de limpar o seu nome. Não é uma certeza. Apenas e só uma vontade minha. Porque, infelizmente, ele representa um dos piores lados da política portuguesa: a sua intransigência em escolher rodear-se dos piores.

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