Francisco Sá Carneiro: evocar a sua memória 43 anos depois

Francisco Sá Carneiro/Ilustração de Marta Nunes – CCA (@martanunesilustra)


Morreu faz hoje 43 anos (ainda eu não era nascida). Num trágico acidente que, até hoje, não compreendo. O sonho de Sá Carneiro para Portugal está algures nas calendas do Universo. Não saberemos nunca que País teria sido este se a sua social-democracia tivesse sido possível. Sei apenas que a justiça desse sonho continua por cumprir, numa sociedade que ainda tem muitas assimetrias por resolver. Escolho, neste dia três citações, de tantas que li dos seus escritos ao longo de mais de 20 anos. Podiam ser outras. Porque tudo nele parecia fazer sentido. Tudo nele parecia oferecer esperança na classe política. Uma classe que precisa, seriamente, de se refundar!

✔️ “A pessoa é a medida e o fim de toda a atividade humana. E a política tem de estar ao serviço da sua inteira realização. Essa é a nova regra, o novo início, a nova meta”, 03-01-1980 - Discurso na posse do VI Governo Constitucional. 
✔️ “Acima da social-democracia a democracia, acima da democracia, o povo português!” - 25-07-1976, Parte II - Discurso de Sá Carneiro no Vimeiro. 
✔️ “Não votar é demitir-se, é entregar o seu destino aos outros, é alienar-se”, 04-02-1976 - ‘Parte I - Democracia Já! - Os Golpes e o Pacto’. 

Uma nota final para lembrar o manancial dos Arquivos da RTP, com o seu legado e pensamento, um verdadeiro serviço público ao país, aqui

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