60 anos de Scorpions: Always Somewhere, a estrada, a separação e o amor (que vence)

 


Nesta caminhada dos 60 anos dos Scorpions, iremos recordar a discografia de uma banda que foi, nas décadas de 80 e 90 do século passado, referência para gerações sem fim. Always Somewhere é daquelas baladas que todos os fãs não dispensam. Velhinha, velhinha, saiu, pela primeira vez, no álbum Lovedrive, de 1979. 

Muitos sentem-na como um hino de amor [e é], mas a história deste sucesso ‘escorpiano’ de décadas traduz-se, apenas e só, na experiência pessoal de Klaus Meine, o eterno vocalista da banda, numa nostalgia que surgiu nas primeiras digressões dos Scorpions e fruto de longas temporadas longe da família e dos amigos. 

Para quem, como eu, lhe conhece a história, é a solidão de um homem que impera em toda a poderosa letra que percorre acordes irrepetíveis. É a dor da separação, em hotéis sem fim, em longos silêncios, e que se transformam numa das mais belas declarações de Amor de sempre e do vocalista! É a estrada de uma carreira conectada com a vida, essa cabra, que nos liberta e aprisiona.

Até dezembro, muitas novidades chegarão e, por cá, celebrar os Scorpions é e será sempre preceito eterno. São seis décadas de união, coesão e muito rock!

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