Não é o primeiro ano. Não será seguramente o último. Mas uma coisa é certa: oficialmente o Natal começa em novembro.
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| Crédito da Foto: Freepik |
Há até quem inicie as hostes, e a preparar a sua chegada, em setembro. É certo que, findo o verão, o chip mental se prepara para o que virá logo a seguir. Mas, ou é de mim, ou quando eu era miúda as iluminações, a tradição de fazer a árvore de Natal, toda a magia que está associada à época, apenas chegava ali nos inícios de dezembro. Essas memórias carrego-as em mim. Mas, se os tempos mudaram, é certo que também nos adaptamos. Este não pretende ser um texto contra o Natal, as suas celebrações e toda a animação (e consumismo) que gira à sua volta. Uma coisa é certa, para mim, começarem a falarem-me do Natal em outubro e até em novembro é uma espécie de matança precoce nas emoções e sensações que a quadra me provoca.
Para mim, Natal é dezembro. Será sempre. Talvez por isso, quando surgem, como já acontece, anúncios, árvores e feeds natalícias por essas redes sociais fora, o meu cérebro desligue, numa espécie de relógio que ainda corre atrasado e que ainda não chegou ao (meu) tempo certo. Cada um no seu ritmo, nas suas emoções, nas suas formas distintas de viver cada tempo! Esse tempo que, por decreto (social), passou a ser mais cedo!

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