Fosso entre ricos e pobres da bola? Qual quê...


O presidente da Liga de Clubes, Hermínio Loureiro, defendeu hoje que os clubes com ordenados em atraso não devem poder ter acesso às competições oficiais. É triste que num País em que o futebol é das poucas coisas que move as massas, ideias como esta possam ter lugar. Todos sabemos a miséria e as dificuldades financeiras em que vivem muitos clubes. É pena que só agora se desperte para esta realidade e que se opte pela solução mais fácil.
A culpa do estado a que chegaram centenas de equipas em Portugal não pode cair em cima dos jogadores, os únicos que têm retardado a «morte» de muitos clubes, e se têm submetido a condições laborais e salariais inconcebíveis.
O fosso entre ricos e pobres no futebol português é grande. Por este andar e com ideias vazias vamos continuar a assistir ao definhar de emblemas históricos e insubstituíveis. O problema há muito que já chegou à I Liga Profissional. Mas só se despertou para o drama quando a mediatização axadrezada foi empolada. E onde está a preocupação com os pequeninos? Os clubes da província? No lixo, pois claro!

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