O desrespeito prossegue. Até quando?


Um ano depois do desaparecimento de Madeleine McCann, na Praia da Luz, no Algarve, o mistério continua por desvendar. A confusão do caso já todos a conhecem. Após acusações, informações e desmentidos, especulações mediáticas vergonhosas e a machadada dada na polícia e justiça portuguesas, a verdade, a maior de todas, essa, continua por apurar.
Em comemoração — triste — da efeméride, dá-se conta na imprensa portuguesa de fim-de-semana que Gerry e Kate MacCann podem vir a ser acusados de negligência. Entretanto, Gonçalo Amaral, ex-coordenador da investigação, vem dizer que «vai ganhar a verdade e a justiça para uma menina que não tem voz, morta ao anoitecer do dia 3 de Maio no apartamento 5A, no Ocean Club, na Praia da Luz». É triste que passado todo este tempo se persista no erro. Não há culpados nem inocentes nesta história única em Portugal, porque todos têm responsabilidades nos papéis que lhes cabem. A maior falta de respeito por Maddie continua com o negócio da história. E, como sempre, desvendar o paradeiro da criança, essa, é a parte que menos interessa para toda esta gente.

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