Os blocos de notas do poder
Para quem menospreza os blocos de notas, Platonismo Político recomenda vivamente a reportagem de hoje na Sábado sobre as anotações dos políticos. São preciosidades que ficam para contar a história sem tempo. As peripécias que a memória, por vezes, não regista. E, sobretudo, as particularidades que não chegam ao conhecimento do cidadão comum.
Entre os exemplos citados, contam-se episódios de ex-primeiros-ministros e ex-chefes de Estado. Se Cavaco se socorria sempre dos seus blocos de notas para provar que Soares foi uma «força de bloqueio», já Paulo Portas, antes dos debates no Parlamento escreve todos os «soundbytes» no seu caderninho. Quanto ao actual Primeiro-Ministro, José Sócrates, leva sempre o seu «moleskine» para as conversas semanais de quinta-feira com Cavaco. Mas a história mais deliciosa é a de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, que tem mais de 300 blocos com registos de conversas, viagens e leituras. Pode ser que um dia alguém se lembre de editar em livro as anotações dos nossos políticos. Isso também é História, sobretudo, quando muitas estórias não se contam nos livros. E estas, mais simples e pessoais, até podem ajudar a compreender melhor muitas das decisões e jogadas de bastidores que o público, por vezes, não entende.
Entre os exemplos citados, contam-se episódios de ex-primeiros-ministros e ex-chefes de Estado. Se Cavaco se socorria sempre dos seus blocos de notas para provar que Soares foi uma «força de bloqueio», já Paulo Portas, antes dos debates no Parlamento escreve todos os «soundbytes» no seu caderninho. Quanto ao actual Primeiro-Ministro, José Sócrates, leva sempre o seu «moleskine» para as conversas semanais de quinta-feira com Cavaco. Mas a história mais deliciosa é a de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, que tem mais de 300 blocos com registos de conversas, viagens e leituras. Pode ser que um dia alguém se lembre de editar em livro as anotações dos nossos políticos. Isso também é História, sobretudo, quando muitas estórias não se contam nos livros. E estas, mais simples e pessoais, até podem ajudar a compreender melhor muitas das decisões e jogadas de bastidores que o público, por vezes, não entende.
Vivam os blocos de notas! Haja tinta e papel que os queira registar e a História está feita.
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