Adoro-te e não te suporto...


«Tantos prémios, tanto reconhecimento, tanta medalha, tanta tradução. Não sou velho mas pergunto-me se a unanimidade respeitosa não fará parte das doenças da velhice, a mais grave de todas. Se alguém diz mal de mim, alegra-me: ainda não apodreci, que bom (...)».

António Lobo Antunes, na sua crónica habitual na «Visão».

P.S. — Odeio esta forma de ser em Lobo Antunes. Esta arrogância de se achar melhor que todos os restantes escritores. Porém, a sinceridade da sua escrita, a honestidade com que enfrenta a vida e o Mundo, a sua natural forma de ser faz dele um dos meus autores preferidos. É um amor/ódio que desperta em mim. É isso que faz de Lobo Antunes magnífico. À semelhança de Pessoa e de Eça, em contextos e momentos diferentes, obviamente. Nunca morrerás, António!

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