O sabor amargo dos «elitistas, sulistas e liberais»


O ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, qualificou hoje como «pindéricas» e «pífias» as críticas da direcção do PSD em relação às propostas do Orçamento de Estado para 2009. E como se não bastasse o populismo de Gaia foi ainda a um ponto extremo: «não entendo como é que cabeças tão inteligentes como a do dito vice-presidente da Goldman-Sachs (António Borges) apresentam uma crítica tão pífia como esta». A linguagem a que já nos habitou Menezes e o rasto de destruição que deixou na São Caetano nos curtos meses que liderou o partido são a prova de como o populismo não pode vingar nunca no partido de Sá Carneiro. Se Santana é o homem das sete vidas, Menezes é o político de meia vida. O suficiente para mostrar que politicamente não vale muito. O sabor amargo deve ser grande... é que ver os «elitistas, sulistas e liberais» na liderança do partido deve dar azia todas as manhãs.

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