A esperança está em Washington
A Cimeira do G-20 em Washington — que se realiza amanhã — pode ser decisiva mas vai, sem margem para dúvidas, realizar-se num contexto de contínuas perturbações no sistema financeiro e crescentes sinais de que a economia mundial avança para, o que muitos temem ser uma recessão longa e duradoura. As grandes intervenções dos governos, para apoiar e resgatar os bancos e estimular a economia, até agora fracassaram e os líderes políticos pedem que se faça mais. Mas o quê exactamente?
O modelo de sistema financeiro moderno, de livre mercado, globalizou-se, mas a regulamentação e o controlo desse mesmo sistema permanecem em grande parte sob o controlo dos EUA. Muitos dos países que participam na reunião pediram uma maior regulamentação dos mercados, que se tornaram investimentos cada vez mais arriscados quando se afastaram dos controles oficiais desde os anos 80, altura em que procuravam uma forma de capitalismo mais pura e eficiente.
O modelo de sistema financeiro moderno, de livre mercado, globalizou-se, mas a regulamentação e o controlo desse mesmo sistema permanecem em grande parte sob o controlo dos EUA. Muitos dos países que participam na reunião pediram uma maior regulamentação dos mercados, que se tornaram investimentos cada vez mais arriscados quando se afastaram dos controles oficiais desde os anos 80, altura em que procuravam uma forma de capitalismo mais pura e eficiente.
Para enfrentar os problemas económicos subjacentes, o G-20 tentará unir esforços. A grande esperança recai sobre gigantes emergentes como a China. O futuro está nas mãos dos gigantes. Mas conseguirão eles, mesmo no fim da linha a que se chegou, fazer algo? A ver.
P.S. — Fazem parte do G-20 os sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão, Alemanha), as economias emergentes (Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia) e a União Europeia.
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