Porque este canto também existe para isso. Explosão. De dentro e para dentro. Por mim e para mim. E pelos outros. Pelos que são e pelos que não são. Pelo que é e pelo que não é. Por tudo.
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Anónimo disse…
Fiquei confuso com o jogo de palavras. Tem um travozinho de Lobo Antunes. Mas não deixa de ser uma explosão.
Não sei se, como presume o «Anónimo» se trata de um «jogo de palavras» inspirado na palavra de Lobo Antunes. De repente recordei o poema de ARR - «Não posso adiar o amor para outro século» - que, de algum modo, é também uma (e responde à tua) «explosão».
«Não posso adiar o amor para outro século/Não posso/Ainda que o grito sufoque na garganta/Ainda que o ódio estale e crepite e arda/Sob montanhas cinzentas/E montanhas cinzentas/Não posso adiar este abraço/Que é uma arma de dois gumes/Amor e ódio/Não posso adiar/ Ainda que a noite pese séculos sobre as costas/E a aurora indecisa demore/Não posso adiar para outro século a minha vida/Nem o meu amor/Nem o meu grito de libertação/Não posso adiar o coração» - António Ramos Rosa.
Anónimo disse…
Onde já vai um simples jogo de palavras...Desculpe-me a autora mas parece-me que a paixão está no ar. Este poema de ARR diz tudo. Confusa? Exploda-se nos braços do citador! Ele gostará.
Anónimo disse…
Será melhor chamar a Protecção Civil?
Anónimo disse…
Uau, o homem detonou-se junto dos pés de Ana Clara. Será o espírito do Natal, as maravilhas de Baco ou uma declaração inesperada?
Bem, há coisas que só os mais obtusos não entendem. Cada um cita quem quer. Daí a fazerem deduções vai um passo. Enfim. Melhor ficar por aqui para não dar azo ao que realmente penso de quem faz deduções sem saber.
É lamentável que, escudadas na capa de um anonimato covarde, haja pessoas que se permitem presumir e especular sobre o que não sabem. Mas explicar-lhes o sentido das coisas seria uma perda de tempo.
Anónimo disse…
Se não se conhecesse a personagem em questão (o que fala de «covardia») que faz tão arreliadora afirmação, até eramos capazes de acreditar... Como se o camarada fosse um poço de citações poéticas, um devorador de obras literárias e teatrais. Comovídissimos.
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«Não posso adiar o amor para outro século/Não posso/Ainda que o grito sufoque na garganta/Ainda que o ódio estale e crepite e arda/Sob montanhas cinzentas/E montanhas cinzentas/Não posso adiar este abraço/Que é uma arma de dois gumes/Amor e ódio/Não posso adiar/ Ainda que a noite pese séculos sobre as costas/E a aurora indecisa demore/Não posso adiar para outro século a minha vida/Nem o meu amor/Nem o meu grito de libertação/Não posso adiar o coração» - António Ramos Rosa.