Sócrates e o Plano anti-crise


Em sábado chuvoso a discussão do Conselho de Ministros Extraordinário de hoje é também ela «tempestuosa», acima de tudo, para a economia nacional.
Em cima da mesa, Sócrates e os seus ministros, estudam as medidas de incentivo e estímulo à economia para o próximo ano. A reunião surge na sequência da aprovação em Bruxelas do plano de relançamento económico e financeiro apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
Ao que já sabemos, há mais um investimento de 5 mil milhões de euros de apoio às PME's. Ajuda, mas não chega, caro eng.º. E, acima de tudo, mais importante do que escolher como investir, é a natureza dessas obras. Os alertas do Presidente, constantes nos últimos dois anos, de que é essencial fazer uma avaliação custo/benefício e separar o bom do mau investimento, é fundamental.
Por isso impera uma reavaliação das obras que estão em marcha. Só é pena que todos saibamos que o Governo não vai recuar nas infra-estruturas farónicas que, mesmo sendo importantes para o desenvolvimento do País, não são urgentes no actual momento.
No pacote de medidas anti-crise urge o investimento social. Mas isso é coisa que o PS já não sabe o que é. Há muito que o medo de Mário Soares se concretizou: o socialismo está na gaveta do Largo do Rato. Pelos vistos, enquanto o «socratismo» por lá pairar!

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