O «portismo», velho e caduco, aí está, para durar!


Apesar das críticas internas ao partido de «um homem só» e da proposta dos jovens populares para pôr fim ao actual modelo das «directas», Paulo Portas não vacilou e continua a ser o líder incontestável dos centristas. No congresso do fim-de-semana passado, os populares viraram-se para fora, enumeraram ao País as propostas com que se apresentarão às eleições deste ano, sempre em ataque cerrado aos socialistas. Portas arrumou, de vez, a questão de acordos pré-eleitorais, dizendo que o seu partido «não é muleta de ninguém» e garantiu que o CDS vai apresentar-se, sozinho, aos eleitores.
Por mais que Portas espelhe a imagem de unidade, por mais que o CDS continue a achar que é partido de poder, só porque foi usado pelo PSD no arco da governação, a verdade é que a direita que representa o Largo do Caldas está velha, caduca e igual a si mesma. A renovação interna continua sem aparecer, os rostos do «portismo» permanecem iguais, mais velhos, sem dúvida, e Portas arrastar-se-á até não poder mais. Veremos se, à segunda vassourada, o «portismo» perecerá de vez.

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