Sócrates seduz esquerda do PS


No início do XVI Congresso socialista, ontem, em Espinho, o líder socialista não hesitou em chegar ao «coração» da esquerda descontente do partido. Um PS «sem excluídos, perseguidos ou silenciados», assim definiu Sócrates o partido que ocupa o poder actualmente em Portugal. Garantiu ainda que é candidato a primeiro-ministro nas legislativas e que «não vira a cara às dificuldades nem ao país». E, por isso mesmo, pediu, de novo, uma maioria absoluta aos portugueses.
O secretário-geral do PS teve ainda tempo, em quase uma hora de discurso, de lançar ataques à oposição e à comunicação social, defendendo uma democracia «livre de insultos e ataques pessoais».
Veremos até onde o partido leva Sócrates ao colo. A esquerda do PS, representada por Manuel Alegre, deverá marcar posição e, esse, será, certamente, um dos momentos altos do conclave que decorre até domingo pelas bandas do Norte.

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