Adeus, João!
Ainda nem um ano passou desde que me «roubaram» o Torcato. Nesse dia, em que todos devíamos sorrir, não havia alegria que pudesse imperar. Era mais forte que nós.
O João, o seu grande companheiro e amigo de uma vida, encorajava-nos a não entristecer. Dizia-nos que nós só tínhamos de guardá-lo nas nossas memórias. Com carinho. Era isso que o Torcato havia de querer de nós, os seus meninos, a quem dava mimo mas a quem também puxava as orelhas quando fazíamos asneira.
Hoje, foste tu que partiste, João. Foste embora, de mansinho, durante a noite, sem avisar. O Sol que raiava na tua segunda cidade do coração enganou-me. Foi um traidor. Trazia consigo a triste notícia de te ter levado.
A doçura com que sempre me trataste, os conselhos que me deste, os avisos que me fizeste até ao fim — e os quais, tu próprio não cumprias — chegavam sempre com um sorriso nos lábios. O teu humanismo e amizade marcou qualquer um que teve a sorte de passar pela tua vida.
Hoje, levei mais uma facada. Daquelas onde mais dói. Daquelas que fazem mossa para uma vida inteira. O teu exemplo há muito que o retive. Tento esconder a tristeza. Tento encarar a realidade com firmeza. Mas hoje sou fraca. Resta-me despedir-me de ti. Apenas aqui, neste planeta. Sei que te vou encontrar. E sei também que irás ao encontro do nosso Torcato. Até já, João. E dá um beijo meu ao Torcato.
O João, o seu grande companheiro e amigo de uma vida, encorajava-nos a não entristecer. Dizia-nos que nós só tínhamos de guardá-lo nas nossas memórias. Com carinho. Era isso que o Torcato havia de querer de nós, os seus meninos, a quem dava mimo mas a quem também puxava as orelhas quando fazíamos asneira.
Hoje, foste tu que partiste, João. Foste embora, de mansinho, durante a noite, sem avisar. O Sol que raiava na tua segunda cidade do coração enganou-me. Foi um traidor. Trazia consigo a triste notícia de te ter levado.
A doçura com que sempre me trataste, os conselhos que me deste, os avisos que me fizeste até ao fim — e os quais, tu próprio não cumprias — chegavam sempre com um sorriso nos lábios. O teu humanismo e amizade marcou qualquer um que teve a sorte de passar pela tua vida.
Hoje, levei mais uma facada. Daquelas onde mais dói. Daquelas que fazem mossa para uma vida inteira. O teu exemplo há muito que o retive. Tento esconder a tristeza. Tento encarar a realidade com firmeza. Mas hoje sou fraca. Resta-me despedir-me de ti. Apenas aqui, neste planeta. Sei que te vou encontrar. E sei também que irás ao encontro do nosso Torcato. Até já, João. E dá um beijo meu ao Torcato.
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luís