Referendo ao TGV
«(...) Ferreira Leite tem, pois, o dever moral de avançar com o referendo (sobre o TGV). A credibilidade, que tanto proclama, obriga a uma convergência da sua acção com o seu discurso político. Em nome dessa coerência, deve lutar pelo cancelamento do projecto. E mesmo se para tal tiver de contrariar alguns dos membros da sua Comissão Política, faces visíveis do bloco central de interesses, e cujos escritórios estão intimamente ligados aos grandes negócios do Estado. Quanto a Sócrates, mais não lhe restará do que concordar com a consulta pública e acatar a vontade popular. Este primeiro-ministro é, afinal, o mesmo secretário-geral do PS cujo lema é justamente "o povo é quem mais ordena"».
Paulo Morais. JN.
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