O erro de Portas
Confesso que acho a decisão um erro. Político. Sem razão e no tempo errado. Paulo Portas entende que se justifica uma moção de censura ao Governo por este estar «esgotado» a vários níveis. E apresentou-a hoje no Caldas. Além disso, Portas defendeu ainda que vários ministros deste Governo já deviam ter sido substituídos há muito tempo. O erro é confundir a derrota eleitoral nas europeias do passado domingo com a legitimidade democrática da governação. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O tempo da moção de censura deveria ser outro e com outras razões, que existem de sobra ao longo dos últimos quatro anos.
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