«i»: fim à vista?


«Fui defraudado, a minha dignidade profissional foi defraudada: sinto que defraudei quase cem pessoas que acreditaram em mim, no projecto que patrocinei  e no qual verdadeiramente empenhei o meu nome». Este foi um dos argumentos de Martim Avillez Figueiredo na hora de se demitir do cargo de director do «i». Tudo, porque recusou ceder à intenção da administração do Grupo Lena para, imagine-se, reduzir custos.
O megalómano projecto do grupo de Leiria só podia dar nisto. O investimento de milhões, em contra-ciclo, bem como a forma desgarrada (financeiramente) com que todos os protagonistas sempre encararam o projecto só podia dar nisto. Sem vendas, o «i» é apenas um jornal de sonho, digno de um verdadeiro euromilhões. Mais nada pode sobrar.

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