A lição do Presidente


Num País em plena bancarrota, onde o desemprego lavra a bom ritmo, onde a pobreza se agrava, o Presidente da República mostrou hoje ter o sentido de Estado que muitos governantes, e nomeadamente José Sócrates, não tem. Cavaco não quis promulgar a lei do casamento homossexual sem dizer o que pensa sobre a mesma, sem dizer que ela não reflecte o pensamento da sociedade portuguesa, e não deixou passar em branco a irresponsabilidade de um Governo que se bateu tanto por um diploma menor no actual quadro de crise grave que Portugal atravessa. Cada vez mais Cavaco acentua as diferenças ideológicas com Sócrates. E o Presidente argumentou, e bem, a razão pela qual a promulgação deste diploma não faz sentido. Não se trata de xenofobia. Não é um problema de discriminação. É sim uma questão de prioridades. E esta não é, nem de longe nem de perto, uma delas.

Comentários

JN disse…
Subscrevo. Basicamente disse o mesmo no FB. Esteve bem oo Presidente Cavaco Silva. Mal, muito mal, andou a esquerda folclórica no Parlamento. Com o sem-vergonha do Sócrates à cabeça.
Ana Clara disse…
Triste.
Gelo disse…
e eu discordo :)
acho que são temas tão distantes, a economia e o casamento, que não vejo o que se entende por prioridades. Prioridades implica plural, implica mais do que um, logo a seguir à economia, primeira prioridade, virão outras.

Discordo também de afirmares que a maioria dos portugueses não apoia. A maioria votou em Sócrates e acho que esta medida estava no programa não estava? Se não estiver, então retiro o que disse :)

Eu cá acho que aquela conversa é a de alguém que se aproveita de um facto político para preparar terreno para a campanha das presidenciais... como se precisasse... ou alguém acretia que o Manel Triste tem hipóteses?

bjks
Gelo disse…
"acretia" deveria ter sido "acredita" ;)
Ana Clara disse…
Compreendo o teu ponto de vista, mas a verdade é que Cavaco, se quisesse, podia ter aberto uma crise política hoje. Na minha opinião esta é uma questão social, que divide ou une uma massa. O direito, esse, é intocável. A questão é quando começamos a manipular a estrutural social das coisas. A evolução de determinadas partes de uma sociedade têm de ser feitas pelo todo e não pela rama. Mas, repito, eu não sou contra a união de facto entre homossexuais, apenas discordo da palavra utilizada: casamento. E Cavaco pode tê-la utilizada já em campanha. Eu simplesmente compreendo o argumento. :p
Ana Clara disse…
Não sei se acredito! :p Beijocas
Gelo disse…
lolol...
vai ser giro ver as noivas de Santo António na televisão :))))) a confusão que vai ser hehehehehhe
Ana Clara disse…
E que noivas! Oh pá tu gozas...mas quero ver, ai quero quero!

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