«Se a felicidade fosse um objectivo político, seria manipulada»


Bruno Frey é um dos mais reputados economistas no domínio da Economia da Felicidade e, de acordo com a sua experiência, garante que «a maior parte das pessoas é surpreendentemente feliz».
No entanto, e apesar da importância que dá à felicidade para o avanço da economia, o professor da Universidade de Zurique não vê com bons olhos a definição de uma meta de felicidade numa sociedade.
«Por uma questão de manipulação. Veja-se o que a Itália e a Grécia fizeram com as suas contas a partir do momento em que o défice passou a ser um objectivo. E estamos a falar de receitas e despesas, que são relativamente objectivas. Agora imagine o que seria com a felicidade... Se ela fosse um objectivo político, as estatísticas seriam terrivelmente manipuladas». 

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