Casa Pia - um processo que fica para a História


É um dado que revela bem a conclusão do acórdão «Casa Pia». Mais de 500 testemunhas que passaram pelo julgamento da Casa Pia pouco ou nada adiantaram de interesse para o processo. Ao ponto de os juízes nada referirem sobre elas no acórdão. Entre essas pessoas estão, por exemplo, os responsáveis pela investigação.
Na Polícia Judiciária, a coordenadora Rosa Mota e o inspector-chefe Dias André foram os condutores do inquérito. Mas no documento de 1760 páginas é quase como se não tivessem existido: serviram apenas para dar como assente que Francisco Guerra (uma das vítimas) era conhecido como «braço-direito» de Carlos Silvino. É só mais um dado para reflectir.

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