A Europa que vive à grande


No momento em que vários países da União Europeia se viram obrigados a cortar salários e subsídios de desemprego para reduzir as despesas públicas, a Comissão Europeia foi forçada a justificar o generoso sistema de indemnização dos seus ex-comissários.Bruxelas confirmou que dezassete membros da primeira Comissão de Durão Barroso recebem actualmente subsídios de reintegração que variam entre 40 e 65 por cento (dependendo do número de anos em Bruxelas) do seu salário de base, que ascende a 20.300 euros por mês (fora despesas de residência e representação) ou 22.500 para os vice-presidentes. Que Europa é esta que aperta com os governos nacionais, na redução da despesa, no controlo dos orçamentos e não dá o exemplo! A revolta já não é grande, já é mais uma espécie de anestesia de que padecemos.

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