O que aí vem


Para os que pensavam que os cortes e o aumento de impostos em Maio passado seriam os últimos no esforço financeiro que o País precisa, desenganem-se! São vários os sinais que já tínhamos nessa altura e que, em Setembro, se voltam a agravar. O País está a braços com uma grave crise económica, sem precedentes na história. O Orçamento para 2011 será um exercício muito exigente e que tem de ser conseguido. Mas a verdade que é o Governo sempre foi incapaz de lidar com os problemas do País. Se recuarmos a 2007, em que o então ministro VIP do Governo, Manuel Pinho, anunciava o «fim da crise» quando ela ainda nem sequer tinha começado, e se a isso juntarmos os anúncios de investimentos megalómanos que agora já não servem, vemos que o que vem aí não pode ser bom e terá necessariamente que se basear no contributo da receita, no corte da despesa pública e na redução da despesa fiscal. É um facto. O Governo não consegue cortar na SUA despesa pública mas já tem estômago para cortar nos apoios sociais e no aumento da carga fiscal. Porque é isso que o novo OE trará: mais impostos, cortes na despesa (não do Estado mas dos benefícios sociais) e pouco mais. O País já ultrapassou o fim da linha. Há muito.

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