Sacrifícios? Para nós, não para Sócrates


A ordem é para cortar. A ordem é para deixar os portugueses à beira de um ataque de nervos. Mas, no Estado há gastos que permanecem intocáveis. Senão vejamos: 11 milhões de euros para exposições e seminários, 11 milhões de euros para publicidade, 36 milhões de euros para transportes dos nossos governantes, 301 mil euros em artigos de decoração, 53 milhões de euros em assessoria. E, expliquem-me lá como é que, com admissões e contratações na Função Pública congeladas, só ontem, foram admitidas 245 pessoas no Estado (sobretudo nas autarquias e no Ministério da Educação), como comprova o Diário da República. Mas que raio de sacrifício é este?

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