As movimentações nervosas lavram no PSD


António Capucho está doente. Diz-se na imprensa. Não se sabe, contudo, o diagnóstico. Depois de ter abandonado o lugar máximo da autarquia de Cascais (ocupado agora por Carlos Carreiras), onde há anos era veterano, não quis deixar, porém, a cadeira que ocupa no Conselho de Estado vazia. Para tal, propôs o nome de Pedro Passos Coelho para ocupar a falta. Sabemos bem que estas estratégias nos bastidores políticos querem forçar a mudança do ciclo político, expressão que tem sido usada em demasia no pós-eleições presidenciais. Cavaco não vai ceder. Passos Coelho não vai para a fotografia dos ilustres conselheiros tão cedo. Se nos enganarmos cá estaremos para o admitir.

Comentários

Sofá Amarelo disse…
Capucho faz bem, demarca-se do lamaçal que é a política nacional e vai à vida dele. Vai acontecer na política aquilo que está a acontecer na Selecção de futebol: alguns jogadores renunciam à selecção porque já estão fartos de tanto imbróglio... e nestas coisas o melhor é mesmo sair quando se está por cima!