Quando um jornalista não o é

Carlos Tomás, a pessoa que fez a entrevista a Carlos Silvino, onde este diz que todos os condenados são inocentes, afinal não tem carteira profissional de jornalista. Afinal…não está neste momento habilitado para exercer a profissão. Comprova-o, como a RTP hoje deu conta, o site da Comissão Profissional de Jornalista, onde é possível ver que o seu nome não consta da lista de jornalistas habilitados ao exercício da profissão. A ética jornalística, já o sabemos, deixou de ser importante para muitos. Espera-se que a Comissão da Carteira faça alguma coisa e que, já agora, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social tome uma posição, de força, com a revista Focus, onde a entrevista foi publicada. É por estas e outras que vivemos num país da tanga. Enquanto uns se esfolam, com dignidade, para ter uma carteira profissional, outros gozam com a honestidade dos outros.